Olá, pessoal. Tudo bem? Ontem (dia 08/01/18) junto com a minha excelentíssima namorada Geisa Viana e os amigos dos podcasts Tropa Dercy (http://www.tropadercy.com.br/) e Pow de Cast (http://powdecast.com.br/category/podcast-pow-de-cast/) fomos assistir o tão comentado (e possivelmente aclamado) Dragon Ball Super: Broly, e aqui temos a minha humilde opinião sobre o longa.
Antes de mais nada, vamos a alguns dados sobre o longa:
Informações:
Lançamento no Japão: 14/12/2018;
Lançamento no Brasil: 03/01/2019 (adiantado, pois era pra ser no dia 10/01);
Licenseado pela Funimation
Produzido pela Toei Company
Duração de 115 minutos (vulgo 1h55)
Classificação Gringa: PG-13 (por causa da violência, claro).
Equipe de Dublagem Brasileira:
Goku: Wendel Bezerra (Kaneda em Akira; Kouichi Kimura em Digimon Frontier; Metabee em Medabots; Pain em Naruto Shippuuden; Sanji em One Piece)
Vegeta: Alfredo Rollo (Uryu Ishida em Bleach; Gilgamesh em Fate/Stay Night; Jan Valentine em Hellsing; Zechs Marquise em Gundam Wing; Brock em Pokémon)
Broly: Dado Monteiro (Tessai Tsukabishi em Bleach; Ren Ichimoku dem Jigoku Shoujo; Senju Tobirama – Nidaime Hokage em Naruto Shippuuden; Pegasus em YuGiOH Duel Monsters)
Freeza: Carlos Campanille (Oomaeda Marechiyo em Bleach; Berserker em Fate/Stay Night; Zeff perna rubra em One Piece; Danzou Shimura em Naruto/Naruto Shippuuden; Genma Saotome em Ranma 1/2)
Bardock: Wellington Lima (Takahashi em Ajin; Vato Fallman em FullMetal Alchemist clássico e Brotherhood; Rokushou em Medabots; Zabuza Momochi em Naruto; Professor Carvalho em Pokémon)
Piccolo: Luiz Antonio Lobue (Edrad Liones em Bleach; King Bradley em Fullmetal Alchemist clásico e Brotherhood; Kouichi Zenigata em Lupin III: O Castelo de Cagliostro; Aiolia de Leão em Cavaleiros do Zodíaco)
Bulma: Tânia Gaidarji (Kaori em Akira; Izumi Curtis em Fullmetal Alchemist clássico e Brotherhood; Paradox de Gêmeos em Saint Seiya Omega; Arcueid Brunestud em Shingetsutan Tsukihime; Vishnu em Shurato)
Trunks: Marina Santana (único papel até o momento)
Whis: Felipe Grinnan (Briareos em Appleseed Alpha; Leon Scott Kennedy em Biohazard: Damnation; V-mon em Digimon Adventure 02; Scar em Fullmetal Alchemist Brotherhood; Thanatos em Cavaleiros do Zodíaco, arco Hades)
Paragus: Luiz Carlos de Moraes (Doctor Onishi em Akira; Mime de Benetnasch em Cavaleiros do Zodíaco) / Júnior Nanetti (Hanzou em Naruto Shippuuden)
Rei Cold: Antonio Moreno (Arlong em One Piece; M. Bison em Street Fighter II – Victory; Sorento de Sirene em Cavaleiros do Zodíaco; Toru (2ª Voz) em As Aventuras de Jackie Chan)
Nappa: Guilherme Lopes (Kenn’ya em Shurato; Aiacos de Garuda em Cavaleiros do Zodíaco, arco de Hades; Wolfgang Krauser no segundo OVA Fatal Fury)
Rei Vegeta: Mauro Castro (Camus de Aquário em Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário; Don Kanonji em Bleach; Helios em Bakugan; Raijin em Naruto)
Locutor: Ângelo Vizarro (Locutor Profissional)
Fontes:
https://myanimelist.net/anime/36946/Dragon_Ball_Super_Movie__Broly
http://dublanet.com.br/forum1/showthread.php?35011-Dragon-Ball-Super-Broly
http://pt.vvikipedia.wikia.com/wiki/P%C3%A1gina_principal
https://www.clubedavoz.com.br/locutor-angelovizarrojunior/
Bom, depois deste momento informação até dizer chega, primeiro, fiquem com os trailers do filme:
Trailer 01:
Trailer 02:
Trailer 03:
Trailer 04 (Final):
https://www.youtube.com/watch?v=5uHM4Rctxc0
Agora que você viu todas essas informações, saiba que esta resenha estará cheia de spoilers. Passando daqui, você está por sua conta e risco.
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Opinião
Primeiro de tudo, eu tenho que dizer que a animação resgatou muito da época de Dragon Ball clássico e Dragon Ball Z, sendo muito bem feita. As lutas foram bastante dinâmicas e fluidas, além de vermos que a história de Broly foi reescrita, não sendo nada igual aos filmes anteriores do Broly (Dragon Ball Z: Broly – O Lendário Super Saiyajin; Dragon Ball Z – A Volta do Guerreiro Broly; Dragon Ball Z: O Combate Final).
Aqui trazemos um Broly mais pacífico e mais incontrolável, mais inconsciente de suas ações. Trazemos Cheelai, uma das soldados do exército de Freeza que aparentemente tem mais compaixão que os demais, e salva Broly não uma, mas duas vezes – uma ao quebrar o controle de Paragus (que emitia choques em Broly para controlá-lo) e outra ao pedir às esferas do Dragão que mandasse Broly de volta ao seu pequeno planeta distante (planeta este em que ele foi exilado pelo Rei Vegeta).
Primeiro, vemos um Freeza ligeiramente mais afetado e mais maquinador, ao invés de dar as caras para lutar contra Goku e Vegeta (não à toa ele manda o Broly no lugar dele e que não adiantou de nada, ele apanhou mais que pão sovado), ele sai de perto dos dois após a luta terminar, mostrando que ele sabe quando não tem poder suficiente (característica essa que mudou após ele quase ser morto por Goku em Namekusei e por Vegeta na Terra no filme Fukkatsu no F) para derrotar os dois saiyajins.
O discurso que ele utiliza, além de ser quase idêntico ao de Bulma (que queria ficar 5 anos mais nova, enquanto ele queria ficar 5 cm mais alto), me remeteu ao desejo que o Comandante Red da Red Ribbon (lembram dele? pra quem não lembra, tem uma imagem no final deste parágrafo) que queria exatamente a mesma coisa. Imortalidade? Um corpo invulnerável? Nada disso. Ele viu que com Zamasu isso deu merda, porque não escapou de nosso querido Zen-Oh Sama, então, né? Vamos ficar mais altos e acabar com o apelido de lagartixa enfezada (ou algo assim, não lembro o apelido direito).
Mostramos também um Vegeta cada vez mais consciente de que deve proteger a Terra (ou ao menos Bulma, Trunks e Bulla), acabando com Freeza. Ele também foi bastante negligenciado no filme, uma vez que teve bem menos holofotes que Goku, que lutava com bem menos apreço que ele (o maior exemplo disso é que Vegeta foi com tudo pra cima de Broly, começando com a forma normal, Super Saiyajin e Super Saiyajin Deus, até que Broly deu um cacete nele. Quando Goku lutou, fez mais coisa com a forma normal do que o Vegeta com a forma vermelha). Falando nisso, foi essa a primeira vez que vemos o nosso querido grumpy saiyajin na transformação Super Saiyajin Deus além da Super Saiyajin Azul.
O que me pareceu também é que a Zenkai (passiva dos Saiyajins que permite que eles fiquem mais fortes a cada batalha que sobrevivem) do Broly é algo tão absurdo quanto a de Zamasu (ou Goku Black, entendam como quiserem), além de ele aprender rapidamente enquanto está em batalha. A tentativa de canonizá-lo com a Kale do Universo 6 no Super só criou uma personagem foda, e agora ele mesmo talvez venha tomar seu lugar de direito.
Uma das poucas coisas chatas deste filme é que infelizmente (na minha opinião) eles pegaram uma breve continuação do episódio 131 de Dragon Ball Super, colocaram em um contexto mais ou menos explicado e inseriram o filme Dragon Ball Z: Broly – O Lendário Super Saiyajin meio de qualquer jeito, sem uma explicação plausível ou atualização decente da história, apenas para fazer aparecer mais um saiyajin vivo no Universo 7 – afinal de contas, ele seria invocado por Bills no torneio do Poder – o que me fez crer mais ainda que os dois se acomodaram ao achar tantos guerreiros poderosos em um único lugar no último arco desenvolvido no anime.
Paragus parece ter aceitado fácil demais o exílio do filho, tanto que ele foi atrás do pequeno e ficou por lá junto com ele. Se os saiyajins sabem voar e sabem respirar no espaço, porque ele não interceptou uma nave e levou o filho pra longe dali?
Fora alguns erros de continuidade que peguei e exemplifiquei acima, o longa até que é legal, cumpriu bem o papel que é de nos divertir bastante e trazer mais um filme de Dragon Ball. Agora, o que eu espero para as cenas dos próximos capítulos:
- Que eles não insiram o filme na íntegra no começo do próximo arco, eles já fizeram isso com A Batalha dos Deuses e A Ressurreição de Freeza e com uma animação deplorável, melhorando incrivelmente no arco do Torneio entre os Universos 6 e 7 e chegando ao seu ápice no arco do Torneio do Poder;
- Querem tornar Broly um dos “Guerreiros Z”? Sem problema algum, só acho que ele não deveria ser inserido imediatamente só porque o Goku quer. Isso seria um senhor anticlímax;
Agora algumas coisas que eu achei interessantes na história foi o fato de o Freeza ter se lembrado que o gatilho do Super Saiyajin se deu pela raiva, e lembrou-se claramente que foi após ele matar o Kuririn que o Goku se transformou, matando Paragus no processo e dizendo, com toda a cara lavada do mundo, isso para o saiyajin. Claro que isso surtiu efeito pra caramba, ele se transformou e seu poder, que já era gigantesco, ficou 50 vezes maior.
Outra coisa foi o fato de explicarem o porque Broly não tinha a cauda – isso não tinha sido explicado, e também explicou porque o poder de Broly estava maior do que nunca – aprender a personificar o poder de Oozaru sem se transformar é apenas para ele, nenhum outro saiyajin que se tem notícia aprendeu a fazer isso.
Também vemos que na sociedade saiyajin não havia apenas os guerreiros, havia os outros saiyajins que não eram guerreiros;
Temos a primeira (e curta) aparição de Ginne (mãe de Goku) fora do mangá, e um pouquinho da relação entre ela e o Bardock, que pareceu mais paternal do que em qualquer outro material que eu tenha visto da franquia;
Temos a confirmação que Raditz andava com Vegeta desde muito pequeno – isso não tinha ficado explícito; Um Nappa mais novo de moicano me surpreendeu também.
Mas o que eu mais gostei neste filme, além de ter ficado feliz com o resultado criado pela Toei, foi a dublagem. Não sei se a Dubrasil foi a responsável pelo trabalho, mas se foi, parabéns. Reuniram quase todo o time clássico, e com três adições ao elenco, ficou sensacional.
De resto esta é a minha humilde opinião sobre o assunto. Gostou? Deixe seu comentário, mande e-mail para nós no contato@animesphere.com.br, deixe um comentário no Facebook a respeito, nos mande uma Twittada no @ff_animesphere! A sua opinião sempre foi o que nos moveu para seguir em frente.
Grande abraço e até o próximo material.
Jorge Augusto
Líder do AnimeSphere