Olá, ouvintes e leitores! Tudo bem com vocês?
Hoje Hita traz mais uma resenha interessantíssima. Saímos dos Kaijuus para falar de Dragões como alvo da caçada! Vamos falar de…
Ficha Técnica
Nome: Kuutei Dragons
Tipo: Mangá
Fonte: Original
Volumes: 10 (Japão), 9 (Brasil)
Capítulos: 58
Em publicação desde 11/2016 (no Japão) e desde 09/2019 (no Brasil).
Gêneros: Aventura, Fantasia
Editora Original: Kodansha (revista good! Afternoon)
Editora Brasileira: Panini Planet Mangás
História e arte: Taku Kuwabara
Sinopse
Meio século se passou desde que a humanidade tomou os céus em busca dos ardilosos dragões, porém depois de todo esse tempo o navio voador Queen Zaza é um dos poucos caçadores de dragões ainda ativos.
Buscando carne, óleo, entranhas e, às vezes, recompensas dadas pelo extermínio desses seres, cada membro da tripulação tem uma razão de estar à bordo. O que realmente excita Mika, no entanto, é provar a deliciosa carne desses imensos bichos!
Comece uma viagem emocionante pelos céus cheios de aventuras e sonhos para descobrir!
(Escrita pela equipe da Biblioteca Brasileira de Mangás).
Opinião da Hita
O foco da narrativa é nas experiências diárias de cada um e, principalmente no começo, o leitor vai acompanhando os mais novos da nave Quiz Zaza.
Aprendendo a atirar, a cortar e preparar a carne e as dificuldades de achar um porto que os aceite, Takita vai aprendendo os ires e vires da nave, mesmo não sendo a protagonista exclusiva da aventura é o principal ponto de vista, por ser novata.
No começo de cada volume tem um aviso indicando que “todas as semelhanças com a realidade são meras coincidências” e ainda bem!
As semelhanças com a realidade são com conotações bem pesadas, pois o mangá parece um pouco uma alusão romantizada da pesca baleeira, que os japoneses continuam até hoje, mesmo sendo proibido em todos os outros países do mundo.
Dado isso, Caçando Dragões se passa num mundo fantástico em que existem rotas aéreas de zepelins que são dominadas por dragões, cujos designs são inspirados por criaturas oceânicas, como lesmas marinhas e águas vivas. É um mundo que caça dragões mas não os compreende nem os estuda.
Um mundo que mal aprendeu o uso da comunicação por rádio e que possui uma estética quase que steampunk, muito visualmente inspirado em Nausicäa, do Vale do Vento.
Aqui a carne de dragão é consumida e as receitas dos capítulos são de dar água na boca.
Mesmo com os subtons imperialistas, as narrativas e dificuldades dos personagens são muito cativantes.
O conceito de querer proteger uma cultura e uma arte de pesca, os desenvolvimentos pessoais e de confiança entre os personagens, lidando com coisas desde empréstimos a outros caçadores e por fim, mas não menos importante, a arte magnífica, são os motivos do porque eu recomendo esse mangá.
No Brasil
O mangá em publicação pela Panini no selo Planet Mangá com o nome traduzido (Caçando Dragões), apenas um volume atrás da publicação original. Mas se vocês observarem, as capas são iguais às da versão japonesa.
O anime
O anime desta obra foi exibido em 01/2020, contendo 12 episódios com média de 23 minutos. O estúdio responsável é a Polygon Pictures (Ajin, Knights of Sidonia, Levius, Samuroid Zero, conhecida por trabalhar apenas com CG), exibido aqui em terras tupiniquins pela Netflix.
Infelizmente, não alcança a qualidade de arte do mangá. Mas eu, pessoalmente, não assisti mais que o primeiro episódio para dar minha opinião na sua qualidade num geral.
O autor
Kuwabara Taku é um mangaká novato de 35 anos, nascido em Sapporo, na província de Hokkaido.
Mostrando ao que veio, ele fez um bom trabalho com Kuutei Dragons. Ele começou em 2013 com o mangá “Tokkabu: Tokubetsu Kagai Katsudou-bu”, partindo para esta obra em 2016 que ainda está publicando.
Às vezes os novatos chegam fazendo trabalho melhor que os badalados, não? E segundo a Hita, é o caso de Kuwabara Taku. (by Jorge)
Conclusão
Recomendadíssimo pela Hita!
O final
Fontes:
MyAnimeList (em inglês)
Tokkabu: Tokubetsu Kagai Katsudou-bu
Biblioteca Brasileira de Mangás
Baka-Updates Manga (em inglês)
Tokkabu: Tokubetsu Kagai Katsudou-bu
Um grande abraço e até a próxima resenha!!